Castelo De Um Quarto Só
Marcelo D2
3:40Meu cumpadre Meu poeta Arlindo Cruz Essa é pra você, cumpadre! Eu sempre fui assim mesmo Firmeza total e pureza no coração Eu sempre fui assim mesmo Parceiro fiel que não deixa na mão É o meu jeito de ser Falar com geral e ir a qualquer lugar E é tão normal de me ver Tomando cerveja, calçando chinelo no bar Não dá pra evitar bate-papo informal Quando saio pra comprar um pão Falar de futebol e do que tá rolando De novo na televisão Suburbano nato Com muito orgulho, trago no sorriso Nosso clima de subúrbio Eu gosto de fritar, de jogar uma pelada Domingo de sol E fazer churrasquinho com a linha esticada Num poste passando cerol Cantar partido alto no morro No asfalto sem discriminação, porque Meu nome é favela É do povo do gueto a minha raíz, becos e vielas Eu encanto e canto uma história feliz De humildade verdadeira Gente simples de primeira Salve ela, meu nome qual é? Meu nome é favela É do povo, do gueto, a minha raíz Becos e vielas Eu encanto e canto uma história feliz De humildade verdadeira Gente simples de primeira Não tem como fazer o Manual Prático do Novo Samba Tradicional Sem falar do meu cumpadre Arlindo Cruz Um irmão que Deus me deu Ainda desses deuses do samba veio pra desafiar Manter as tradições e cantar Humildade verdadeira Gente simples de primeira E lá vem ela, meu nome qual é? Meu nome é favela É do povo, do gueto, da minha raiz Becos e vielas Eu encanto e canto uma história feliz De humildade verdadeira Gente simples de primeira Gente simples Jeito simples De favela