Símbolo Gaúcho
Luiz Carlos Borges
3:33Esse meu jeito de fronteiriço Foi o serviço que deu pra mim Jeito de taura que foi tropeiro Naqueles cerros lá donde eu vim A minha alma de sombra larga Rincão de tala e flor de alecrim Herdei das tardes de porcelana Das ressolanas do mês de abril Herdei das tardes de porcelana Das ressolanas do mês de abril Quando a tristeza fez silhueta Dei mais gambetas que um graxaim Mas a saudade me deu um pealo E parou o cavalo pra ver cair E a emoção de campeiro rude Enquanto pude, guardei pra mim Botei pra fora naquela hora Que te perdi Morena linda, caçapavana Diz que me ama e volta pra mim Adoça o mel desta lichiguana Que eu largo a fama de camoatim Morena linda caçapavana Diz que me ama e volta pra mim Eu sou mestiço de campo e mato De carrapato e guamirim Trago na pele o que a japecanga De cada sanga escreveu em mim Sou um dos tantos que num matungo Virava mundo pra ser feliz E que o cabresto de uma morena Levou sem penas por onde quis E que o cabresto de uma morena Levou sem penas por onde quis Quando a tristeza fez silhueta Dei mais gambetas que um graxaim Mas a saudade me deu um pealo E parou o cavalo pra ver cair E a emoção de campeiro rude Enquanto pude, guardei pra mim Botei pra fora naquela hora Que te perdi Morena linda, caçapavana Diz que me ama e volta pra mim Adoça o mel desta lichiguana Que eu largo a fama de camoatim Morena linda caçapavana Diz que me ama e volta pra mim Adoça o mel desta lichiguana Que eu largo a fama de camoatim Morena linda caçapavana Diz que me ama e volta pra mim Morena linda, caçapavana Diz que me ama e volta pra mim